Exala poesia, tua cara
Queima com o cerne da verdade
Sofre, corta, esmaga.
Mutila sua alma que me ergue: crueldade
Você lá, eu aqui, e nós?
Onde está, que não o vi
Mais passar,
onde mora, agora
Em que lugar?
Em que esquina não te vi virar?
Em que bueiro te deixei escoar?
Com que soluço agora vou chorar?
O amor tem dessas coisas e
Assim, como saber?
Se te amo mais do que não te amo
Se te quero mais do que posso querer?
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